A banda de Gimo Remane, Omar e
Issa e Zena Bacar, em novo álbum, Yellela,
10 anos após o perfeito Mama
Mosambiki, contudo, nesta encarnação, sem os dois primeiros, liderada pela
última e por Issufo Manuel.
Yellela é estranho do
início ao fim. Apareceu 10 anos após Mama
Mosambiki, entretanto soa como se tivesse sido feito 10 anos daquele álbum.
Soa exactamente à Música Moçambicana dos anos 1980: é um álbum duro, seco,
estático. E, diferentemente do álbum inicial, tem instrumentos adicionais ao
som básico da banda – o saxofone do professor Orlando da Conceição e o teclado
de Benedito Mazbuko. É também um álbum mais rápido, comparado ao anterior.
Todavia não tem o balanço dançável nem tem os detalhes impressionantes nem as
magníficas composições daquele álbum. E Zena Bacar, em Yellela, soa mais como uma cantora profissional do que como a
intérprete apaixonada de Mama Mosambiki.
Mas é um bom álbum, este Yellela. Tem momentos preciosos,
basicamente na segunda parte do álbum, aliás, a segunda parte do álbum é
realmente boa. É um bom álbum de uma grande banda, o que é sempre recomendável.
por Niosta Cossa
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