A atitude “I don’t give a fuck/I’m ready to die”, imortalizada por 2Pac e Notorious BIG, em Moçambique, apenas em Khronic encontrou um herdeiro digno e alguém que soube aprofundá-la e prolonga-la, longe de limitar-se a copia-la cegamente.
Antes do regresso do inferno em grande de Duas Caras, e bem antes do Album Nu, Khronic foi quem introduziu o confessionalismo no Hip-Hop Moçambicano. Foi o primeiro a expor, de maneira aberta e honesta, as suas misérias, suas desgraças e seus demónios. E mesmo dentro de toda a Música Moçambicana, a única que talvez rivalize com ele é Elsa Mangue.
Também foi o primeiro – e único, até agora – a abordar, com franqueza e coragem, e também a aceitar o tema “morte”.
Profundo e rebelde, desesperado e cheio de atitude, do que a Música Moçambicana tem por oferecer, só Zeca Alage, Jeremias Ngwenha, Joaquim Macuácua e Duas Caras se comparam ao criativo e original rapper da Fundação, Bairro da Malhangalene.
O pacote de músicas aqui presente contém 4 obras-primas do Hip-Hop e da Música Moçambicana – “Cinzas e Pó”, “Música e Rua”, “É Assim que Essas Coisas São” e “Terra Prometida” (esta última com Plus) – gravadas entre o início da década 2000 e 2007. O testemunho do talento de um dos melhores rappers que Moçambique produziu.
por Niosta Cossa
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